Quem sou eu

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Goiânia, Goiás, Brazil
Sou uma pessoa que não consegue confiar pela metade, que acredita nas pessoas que ama mais do que elas próprias acreditam. Que ama e que espera ser amado e que nisso nunca o deixaram na mão.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

REGISTRATION.

   Bem, acho que não sou brasileiro. Ou isso ou eu não gosto de fila, muito menos de senha. As senhas são as piores formas de fazer qualquer coisa nesse mundo. No banco outro dia, um banco que usa senha, quebraram a maquina pois não aguentaram mais tanta enrolação, é um modo deles (e só eles sabem disso) de nos chamar de idiotas.
   Mas não estou aqui pra falar do insucesso da senha no banco, este que fechou ontem nem sei porque, mas sim pra lembrar de minha sofrida e má lembrada matricula. Fui fazer minha matricula na faculdade há alguns dias, chegando lá fiquei impressionado com o tamanho da fila, pensei que não podia ficar pior e entrei na fila. Ápos meia hora consegui chegar no guichê( também neste caso podendo ser chamado de clichê) e descobri que ali não era a fila da matricula e sim da senha pra matricula. Pior que a senha é apenas a senha que é escrita por funcionários que não querem saber quanto tempo que você vai ficar em pé.
   Não sabia o que fazer. Pegar uma senha de numero 136 quando o numero atual é o 38 é desesperador. Mesmo assim persisti e depois e cinco minutos joguei minha senha no chão. Arrependi no mesmo momento pois minha senha nem chegou a tocar o chão, só foi substituída por uma de numero 158 em sua queda para o esquecimento.
   Certas pessoas permaneceriam calmas, mas eu honro meu sangue.
    URREI.
  Uma amiga que sabe que sou calmo estranhou  veio me acudir:
  - Pra que esse grito Victor;
  - Perdi minha senha...
  - Calma, quase a enforquei;
  - Como calma agora só daqui a três horas pra eu ser atendido; aqui me segurei de verdade pra não enforca-la;
  - Toma, disse, peguei duas senhas precaução vai saber?!
   Pulei na mão dela, tomei a senha e a protegi, minha preciosa senha. Minha preciosa, brilhante, feita toscamente mas mesmo assim MINHA. Dei um riso macabro ao ver que a senha era só trinta na minha frente e não os quase cem que teria que aguentar.
   Para meu grande desespero demorou quase duas horas para atender as pessoas a minha frente. E quando chegou a vez da pessoa que estava a minha frete uma mulher sai da "secretaria" gritando:
  - Quem quiser voltar na sexta deixa o nome comigo e pode ir embora, detalhe era segunda cinco da tarde já estava ali a três horas, sairia dali as nove da noite mas sairia matriculado.
  Após minutos perguntando, voltou com uma prancheta para a sua sala, prancheta vazia a propósito.
  Me chamaram e quando cheguei lá o sistema saiu do ar. Desistiram de tentar fazer ele funcionar de novo e me deram uma folha que disseram ser para eu mesmo fazer minha inscrição só precisavam da minha identidade e endereço. Me segurei mas não pulei no pescoço da má atendente.
  Voltei pra casa após ser atendido por muitos funcionários de cara fechada. É disse uma vez um gênio o processamento é lento, mas se usar um processador pentialgumacoisaqueesqueci ele é menos lento. Pena que a faculdade ainda use o sistema de windows 95. Mas isso vai mudar e com um pouco de azar, provavelmente, quando me mudar de lá ou terminar o curso.
PS: DESCULPAS À MINHA IRMÃ LITERATA:
Lí não quiria postar iço aqui, mais tenhu reaumente que mi disculpar pôs se fauta alguma letra nesa postage ou se tem alguns ehos é poqe naum sou um literato, sou só um FORTIMBOBIM d' Ed Física.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

SNAILS AND PROMISES TO THE GROUND.

Não sabemos porque, mas nós seres humanos vivemos de promessas. Que me desminta aquele que não se encaixa nesse lugar, e que concorde comigo aquele que faz promessas que nós não cumprimos nem metade delas.
Este prefácio nem tão longo tem um motivo. Não há muito tempo eu fiz uma promessa:
"Um grito no meio da multidão que via o avião subir. Pessoas que estavam ali vendo seus entes queridos viajar e sabendo que logo voltariam, e pessoas que sabiam que ia demorar a volta de seus melhores amigos. O segundo era o meu caso, e de todo o resto de minha família. O grito foi dado por mim, que nunca tive vergonha de expressar meus sentimentos. Minha mãe, meu pai, meus muitos irmãos e parentes mais próximos sabiam que aquele não era um simples grito, dado apenas pelo choro, mas sim uma benção que só pode ser dada, antes de com a palavra, com o coração.
'Jissô Enman Kanzen.'
Foi o grito dado por mim. E para o descontentamento de todas as pessoas que esperavam que o voo caísse, ele subiu e chegou bem ao seu destino, e para mim ele só estava me distanciando mais de minha irmã e do meu padrinho(Twin e Padim).
Sobre este clima de um luto interno fiz uma promessa, esta a mais idiota que já fiz mas que não fiz só uma vez.
Prometi não cortar meu cabelo até que minha irmã voltasse."
Bem, ela não voltou rápido aguentou mais do que pensei que ia aguentar, mas com um "padrinho" super carinhoso do lado eu entendo a sua vitória.
Fato é que cansei de esperar, e no dia seguinte a promessa já me arrependera dela. Segurei minha sede de ir ao Rubinho, cabeleireiro da família, até hoje. Dia 04 de Janeiro de 2011 dia em que não mais aguentei e corri para lá as sete e meia da noite e passei a maquina deixando apenas um décimo de meu antigo cabelo, peguei algumas mechas já prometidas e vim para casa com lágrimas nos olhos.
Podem até achar que estou triste de escrever isso, mas nunca estive tão feliz de ir cabeleireiro. Nem eu nem o resto da população, pois o que fiz foi mais do que cortar o cabelo foi limpar o ar da cidade se é que me entendem, afinal já estava me dando no saco.