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Goiânia, Goiás, Brazil
Sou uma pessoa que não consegue confiar pela metade, que acredita nas pessoas que ama mais do que elas próprias acreditam. Que ama e que espera ser amado e que nisso nunca o deixaram na mão.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Tarzan e Mogli, Senta ai e toma um chá.


   Todos conhecem a história de um menino que foi criado na selva por macacos, que acaba se tornando mestre em segurar e se balançar em cipós. Alguns pensaram no Mogli e outros no Tarzan, certo? O que eu queria mesmo ver era o tal do Tarzan fazer o que eu e meu irmão fazíamos.
    A gente sempre ia pra igreja nas quartas feiras, e quando agente dava sorte de não conseguir pegar a vã, que virou moda durante um tempo, agente voltava de lá de ônibus. O ônibus era uma selva mais difícil de enfrentar do que a sela do Tarzan do Mogli nem se fala.
    Aquelas onças que apareciam de vez em quando nos desenhos, e que nos faziam ficar tensos e gritar para nossos heróis se desviarem dos ataques mortais delas, eram as velinhas. O macaco chefe chato, que vive infernizando a vida de diversões deles, eram o cobrador e vez ou outra o motorista. O senhor bonzinho, por mais incrível que pareça era mesmo um senhor bonzinho. A gente entrava naquele emaranhado de árvores, também conhecido como pernas, e ficava gritando um pro outro pra não nos perdemos no meio daquela mata fechada. 
    Mas o mais divertido, mais do que se perder e se achar aos berros dentro da selva, era quando a selva sumia, pra ser mais claro quando todos desciam e restavam apenas eu minha mãe e meu irmão dentro do ônibus e vez ou outra uma onça reclamona. Faltavam apenas quatro pontos, e estes eram os pontos mais emocionantes da nossa história, o clímax de nosso episódio semanal, esperado desde o começo do dia:

   - HORA DE BALANÇAR NOS CANOOOOS.

    Lá íamos nós Tarzan e Mogli balançando de barra em barra, umas vezes um caia mais logo se recuperava, outra vez um de nós se arriscava a pular de uma barra pra outra e dava conta, mas quando chegava na rótula... Aí a coisa ficava séria. Lembro-me muito bem, e essa é uma das melhores memórias que tenho, do dia em que balançávamos de lado a lado com o movimento da rótula meu irmão não aguentou segurar nos canos e se soltou. Caiu e se agarrou em minhas pernas e neste ponto nós dois já gritávamos um ao outro: “NÃO LARGA, NÃO LARGA", precisávamos cumprir nossa missão pendurados até o ponto final, e em meio a gritos o ônibus freou fortemente e nós dois caímos transformando os gritos em risos. 
   
"Que tempo bom que não volta nunca mais", um tolo disse isso. Basta ter essas pessoas desse tempo bom e senta-las pra tomar uma boa xícara de chá, ou café depende da preferência, que este tempo volta rapidamente para que possamos revivê-lo e refazê-lo, e claro que assim que reunidos nós teremos mais uma história pra contar.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

All WE need is love.

    Alguém sabe dizer o que é o amor? Ah sim, claro que você sabe então me escreva ou descreva o que isto quer dizer. Complicou ou não? Li uma vez em um livro (desses de nerd que sabem que eu adoro), que o amor é quase tão, se não mais, complexo que o universo, e olha que este ultimo tem definição. A única coisa que se sabe é que ele é infinito e neste ponto me trato tanto do amor quanto do universo.
    O Interessante é o porquê de eu estar escrevendo sobre o amor, logo eu que sempre que escrevo falo de coisas engraçadas sobre a quebra do meu cotidiano. Mas de verdade existe algo mais engraçado do que o amor? O amor é como um zumbi, você está com ele certo dia, ele morre, você pensa que nunca irra reencontra-lo, mas e ele volta e quando você o vê se assusta, não sabe se mata ele ou não, decidi que sim mesmo sabendo que atirar nele só vai fazer mais deles aparecerem, mas você mata e corre e o caminho que escolheu tem mais uma centena deles pela frente.

     Não pensem, ao ler isso, que eu estou melancólico ou que qualquer coisa tenha acontecido comigo, e juro que quem perguntar se aconteceu algo vai levar uma doce e sincera patada, mas patada de amor.

     O porquê de eu estar escrevendo sobre isso não é, de forma alguma, por que é natal e o papai do céu tocou meu coração, é por que, como vocês bem sabem, às vezes não mostro o quanto sou grato a vocês (para de balançar a cabeça era pra discordar de mim neste ponto), mas poxa ninguém consegue sentir gratidão por um maldito zumbi e mesmo assim ele te deixa mais forte, mais inabalável ou pelo menos com uma mira melhor.
    De toda forma, venho por meio desta (vai Lílian sei que quer me criticar agora), para agradecer a todos por estarem perto de mim, pois assim espero que seja por um longo tempo. Ora, se reencontrar vocês é melhor a cada dia, fazer isso através dos anos, décadas e vidas deve ser muito mais gostoso. E tudo que precisamos para alcançar essa meta, que espero que não seja só minha, é amor (por isso o Título lembrando a música dos Beatles), e já que estamos falando de música, como diria meu caro JOÃO o BOM JOVEM, Thank you for love me.
                   
                Quem não entendeu o duplo sentido na frase acima clique AQUI.